Sobre “Thor” e sua falta de sal

Desapontador, bobinho, infantil, clichê. Acerta muito pouco, principalmente investindo num humor que geralmente parece solto demais…porque o filme não respira numa ritmo que dê pra gente sentir do que realmente se trata tudo isso.

Thor passeia entre ser um filme dos Power Rangers, disputas cósmicas insosas, em diálogos sem graça e um romance que faz a Natalie Portman parecer a atriz mais tolinha do mundo, depois de ter feito Cisne Negro.

Ao que parece, temos uma história que, pra quem já não a conhece, não cativa tão facilmente. Razão óbvia: Thor está longe de ser um herói popular como Homem-Aranha ou o Super-Homem. E daí esse investimento no humor de gags, pra gerar algum carisma no brutamontes do Thor, durante o 2º ato. Não funciona como deveria – você ri, mas… Todo mundo ali da parte extraterrestre é sem graça, sem ritmo, sem expressão. Toda aquela história de guerra entre planetas soa sem sentido… e a Terra, no fim das contas, é só um lugar onde as pessoas vem parar por acaso.

Cinemão que geralmente é salvo pelas cenas de ação, de efeitos especiais e nem nesse sentido ele se resolve com dignidade. O trailer empolgava, mas o filme deixa muito a desejar. Filme com cara de que tem sequência, fica então a expectativa de que as coisas melhorem daqui pra lá.

Assistido, em 3D, na Sala 3 do Cinespaço, do Magshopping.

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