Kings of Leon: Sexo, Deus e Rock’n’Roll?

A sempre ótima Relevant Magazine agora está 100% disponível online, através do sistema do MyGazines. A última edição, do bimestre maio/junho, além de matérias com Jon Foreman e um guia de leituras para o verão de lá (inverno aqui), traz o Kings Of Leon na capa. O tema? Tanto o recente sucesso que alcançou a América, depois de tempos sendo mais relevante apenas na Europa, quanto a possível jornada espiritual do grupo. Pois é.

Kings Of Leon tem uma sonoridade ótima, os caras são criativos, tocam muito e também cantam coisinhas como:

“In the dark of the night
I can hear you calling my name.
With the hardest of the hearts,
I still feel full of pain.
So I drink and I smoke
And I ask you if you’re ever around.”

ou

“Weeds blow tall on a broken train track
Ruth B. draws we’re fixin’ to get high
Maybe we’ll hit the bluffs and find ourselves the same old rum”

Dá pra notar que não tem nada muito espiritual na coisa toda, né?

Na matéria para a Relevant eles contam, porém, que são filhos de missionários, passaram a infância e adolescência na igreja e todo ano ainda voltam pra casa e vão a cultos. Assustou? Leia a matéria completa. Abaixo, algumas citações dos caras e, na sequência, a ótima música Use Somebody.

“De todos os singles, eu nunca havia sonhado que este [Sex on Fire] poderia ser o que ganhasse mais atenção. Mas eu acho que a América ama seu sexo e seu fogo” Nathan Followill

“Nós defintivamente somos gratos às pessoas e eu oro todas as noites, antes de ir dormir, agradecendo a Deus pela vida que ele tem me dado” Nathan Followill

3 Replies to “Kings of Leon: Sexo, Deus e Rock’n’Roll?”

  1. dã, what’s the point? O cristianismo meia-boca ainda é maioria.
    E assola o mundo musical, fato. Acho até engraçada a pergunta
    da minha mãe quando ouço músicas”seculares” = quando ouço música:
    “É de Deus?” – E eu sempre respondo: “Mãe… Tu se espantaria se eu
    te contasse de algumas bandas seculares que são de Deus,
    e de umas de “deus” que não são. Pergunta difícil essa…”

  2. Eu os acho incrivelmente abertos as coisas espirituais e acho que essa relação que eles tem com a vida cotidiana é muito boa pra cristande deles.
    Acho que um cristao que n “vive” no mundo n tem propriedade pra falar sobre tentação e pecados e que não tem condições emocionais pra se colocar no lugar do outro e pensar sobre graça por exemplo.
    Toda essa vivencia com as coisas da terra(n gosto de mundana) é essencial tanto pra se aprender o que deve como para aprender o que não se deve fazer nessa vida pra se ter uma vida de paz.
    Se bebem, se fumam, se fazem sexo antes do casamento eu não me importo, ouço o que eles tem de bom pra falar pra mim e absorvo da melhor forma possivel o resto eu jogo fora.
    Parabéns Ricardo

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