Fatos livres, pesados e soltos

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na caverna

Existe uma coisa na vida que eu não dou atenção (sem medo de ser infeliz):

– textos de um crítico de cinema que considera que A Vila é um mau-filme e que a partir dele o cinema de Shyamalan caiu.

Sim, eu me sinto no direito de ser extremamente passional nessas horas (e em todas as outras). Até porque nos falta passionalidade nos dias de hoje. É. Nos falta paixão pelas coisas que realmente gostamos. Ninguém mais bate boca e isso é realmente um estorvo. As pessoas “respeitam tanto” a opinião uma das outras que tem gente agora que fica amuada nos cantos, com medo de arrumar confusão. Faça barraco! – com moderação.

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orkut

Desde que eu comecei a usar internet (quando eu tinha 11 anos) aconteceram muitas, muitas coisas estranhas. Mas nenhuma delas pode ser mais louca do que abrir seu orkut e ter de adicionar o profile da sua mãe.

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opiniÃO

Ainda sobre o medo de opinar: CQC é a prova cabal disso, tratando-se de opinião na imprensa. O Marcelo Tas, em uma ótima entrevista à revista Trip, fala muito bem sobre o assunto. Somos um povo carente de opiniões – de boas opiniões. O trauma é tão grande que até o Congresso proibiu a trupe-mais-legal-da-tv (nos últimos anos, por sinal) de entrar lá. Salvem as perguntas inconseqüentes, salvem as opiniões utópicas.

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anram

post mais arrogante do ano até agora? Vamos fazer o top 10 no fim de 2008.

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cananea

ele, andré, do jornal da paraíba, agora está de blog. Tinha prometido no Fenart, dizendo que precisava de um lugar pra falar tudo que quer. Seja bem-vindo ao caminho da glória ou da demissão, meu caro.

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blogueiros portugueses que gostam de cinema e sabem do que falam:

josé oliveira falando de shyamalan e postando viceralmente várias vezes ao dia, com tudo que gosta, desgosta e faz questão de compartilhar.

carlos pereira

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roubaram

e amanhã estréia aquilo que deve ser o primeiro Wong Kar-Wai numa sala de cinema de João Pessoa. Um Beijo Roubado é a primeira produção do cara fora do seu país e tem ninguém menos que Norah Jones estrelando acompanhada de Rachel Weiss, Jude Law, Cat Power, Natalie Portman… Tenho dito: Kar-Wai é um dos últimos românticos do cinema; seus filmes são aquele bolero que já não se toca mais.

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ventinho frio

O clima de João Pessoa à noite está simplesmente fantástico…

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zero-a-zero

ontem eu oficialmente desisti de assistir qualquer jogo da seleção brasileira que não seja na copa do mundo. prontofalei.

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pseudo-acadêmico

eu deveria estar terminando um fichamento, deveria estar monografando, mas tô aqui blogando. tô matando, não sinhô, tô não.

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boas quintas-feiras pra vcs.

Ricardo Oliveira

6 Replies to “Fatos livres, pesados e soltos”

  1. Olá Ricardo, obrigado por entrar em contato. Preventivamente eu tinha mudado a senha e impostado meus contatos e então deletei todos eles. Abri um chamado no suporte do Gmail e eles me mandaram uma resposta genérica dizendo para mudar senha e trocar a pergunta.
    aparentemente apagando todos os contatos mudando a senha e trocando a pergunta, o negócio resolve. Mas que é uma dor de cabeça não resta dúvida não é mesmo?
    Aproveitei e dei uma lida no blog! parabéns a vc e a todos da equipe. forte abraço!

  2. Sobre “o primeiro Wong Kar-Wai numa sala de cinema de João Pessoa.”

    Semana passada fui ao cineclube Casarão 34 e assisti um dos melhores filmes que já vi, ficou na minha mente por três ou quatro dias: AMORES EXPRESSOS. Depois deste e Amor à flor da pele, fiquei fã do diretor.
    Espero que lote os cinemas!

    Valeu
    o/

  3. Sobre “na caverna”.

    Acabei de ler um texto de um crítico de cinema da Folha de São Paulo que fala sobre sua experiência em assistir o “Fim do Tempos” como expectador comum, pois, como se sabe, a produtora do filme não fez sessões para a imprensa (o que sempre é visto com maus olhos. O que se queria esconder?)

    Pois bem Ricardo, acho que você, fã de M. Night Shyamalan, irá gostar de conferir o resultado.

    Será?
    (http://ilustradanocinema.folha.blog.uol.com.br/arch2008-06-15_2008-06-21.html#2008_06-19_17_18_10-11204329-25)

  4. Eu acho que a falta de paixão e a falta de sensibilidade(o tal ver mesmo,não só olhar)tem deixado muito do mundo pasteurizado,padronizado,acizentado,mais pobre…enfim,é minha opinião!Ah e vou ver o filme so por causa de Jude Law e Norah Jones!(mas o Wong deve mesmo ser bom)hehehe

  5. sobre “a cavena”.
    fico feliz que alguém ainda considere a passionalidade essencial…
    Acho lamentável quem concorda só pra agradar os outros…E, por isso, já arranjei pelo menos umas 5 brigas depois que assiti “Fim dos tempos”. rsrsrsrrs
    e minhas inimizades só aumentam… rsrsrrs
    =*
    Taty

  6. Olha aí, hein? Vejos nomes novos por aqui. Comentem mais, friends.

    Joel…perdi Amores Expressos…foi uma bela oportunidade perdida. Mas era uma quinta-feira cheia de coisas pra fazer. E sem namorada a coisa não fluiria pra largar tudo e tal.

    Já sobre o texto da Ilustrada, ainda não li (assino o feed mas vc conseguiu passar na minha frente, hehehe)…vou dar uma passada. Sou fãnzeco do blog. Thankz.

    Tatyana e Clarissa…nos falta paixão…nos falta certezas. Basicamente nos falta Verdade. Com V maiúsculo. É, eu to falando do cara que se auto-entitulou assim mesmo.

    =]

    abraço’s a vcs.

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